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19 de Abril de 2024

Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete mãe e mulher de líder de milícia

há 5 anos


O gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou a mãe e a mulher do ex-capitão da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, homem-forte de uma organização criminosa. O policial é alvo de um mandado de prisão expedido nesta terça-feira (22) em operação da Polícia Civil que prendeu acusados de integrar o Escritório do Crime. O ex-capitão é considerado foragido. Ele ainda não foi encontrado pelos policiais.

O senador eleito diz, em nota (veja a íntegra mais abaixo), que a indicação das duas assessoras foi feita por Fabrício Queiroz e que homenageou o ex-policial por atuar na defesa de agentes de segurança e que já prestou reverência a centenas de outras pessoas. Ele afirma que não pode ser responsabilizado por fatos que eram conhecidos naquele momento.

“Quanto ao parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar”, afirmou. “Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos”, acrescentou.

Na época, o deputado estadual propôs moção de louvor e congratulações a Adriano e um major preso hoje por prestar "serviços à sociedade com absoluta presteza e excepcional comportamento nas suas atividades”.

A Operação “Os Intocáveis” prendeu ao menos cinco pessoas. Nascido de um grupo de milicianos em Rio das Pedras, o Escritório do Crime é considerado a falange mais perigosa do Rio. Entre os presos, está o major da ativa da PM Ronald Paulo Alves Pereira, que também foi condecorado por Flávio meses após ter sido apontado como um dos autores de uma chacina que deixou cinco jovens mortos em São João de Meriti.

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Deus do céu, daqui a pouco vão noticiar que foi Bolsonaro que atirou na Marielle.

Pobre imprensa marrom, está fazendo campanha antecipada e não se dá conta disso. continuar lendo

Parem de atacar o Bolsonaro, até o presente só fez cumprir sua palavra e está expurgando os ratos petistas do governo. Deixem o homem trabalhar. continuar lendo

Como se vê, o combate à corrupção tem ônus e bônus para quem se propõe a empreendê-lo. No caso do governo Bolsonaro o calcanhar de Aquiles reside na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, na qual seu filho Flávio, agora senador eleito, atuava como deputado estadual. Enquanto membro daquela casa de leis, o então deputado não se fez exceção à regra, ao mergulhar na promiscuidade da apropriação de parte do salário de assessores, como fazia a maioria de seus pares, nem se poupou de nomear para seu gabinete gente envolvida, direta ou indiretamente, com atividades criminosas. É o que transparece com o avanço das investigações. Lamentavelmente, não há como atitudes repreensíveis do filho (para dizer o mínimo) deixarem de afetar o governo do pai em Brasília.

De toda sorte, é preciso acabar com o volume nada modesto de safadeza nas instituições, doa a quem doer, afinal, esse foi o compromisso de campanha do presidente e parece não haver disposição nem clima no governo para reversão de tal expectativa nacional. Como diziam os poetas Fernando Pessoa e Cazuza, nessa ordem: “navegar é preciso” e “o show tem que continuar”. continuar lendo

O artigo ,não sei se intencionalmente ou por incompetência ,não narra as datas dos fatos .Estamos só observando as pessoas que se empenham pra manter o país no estado de degradação que se encontrava . continuar lendo